Os Crimes Cometidos Pelo Serial Killer Jeffrey Dahmer
ATENÇÃO: Algumas pessoas podem considerar esse post pesado. Caso você seja sensível, leia outros textos do blog. Neste post, você encontrá descrições de alguns dos assassinatos e exemplos da crueldade de Jeffrey Dahmer. Você foi avisado!
O famoso serial killer e agressor sexual, Jeffrey Dahmer, matou 17 homens entre 1978 e 1991. Estupro, desmembramento, necrofilia e canibalismo eram características comuns de seus assassinatos.
Ele foi sentenciado a 15 prisões perpétuas consecutivas e assassinado por outro detento em 1994.
A Primeira Vítima de Jeffrey Dahmer
Sua primeira vítima foi Steven Hicks. Jeffrey tinha 18 anos e, por conta do recente divórcio dos pais, estava morando sozinho na casa de sua família. Steven pedia carona quando encontrou o assassino, que o convenceu a irem até sua casa para beber e escutar música. De acordo com Dahmer, depois de algumas horas, o golpeou na cabeça com uma barra de metal.
Hicks quis ir embora, mas eu não queria que ele fosse.
O assassino confessou que Hicks estava sentado numa cadeira quando ele o golpeou duas vezes por trás. Assim, o jovem caiu inconsciente e Jeffrey o estrangulou com a barra até a morte. Depois, ainda despiu Steven e se masturbou olhando para o corpo.
No dia seguinte, Dahmer desmembrou o corpo de Steven e o enterrou no jardim. Semanas depois, desenterrou os restos, os triturou com uma marreta e espalhou pelo bosque perto da casa.
O Segundo Assassinato
Jeffrey Dahmer só voltaria a matar nove anos depois. Neste intervalo de tempo, seu pai pagou para que fosse para a Universidade de Ohio, mas ele saiu por conta de problemas com o alcoolismo. Ele se alistou no exército por pressão do pai, porém teve que sair por mais problemas com alcoolismo. Então, um dia foi preso por estar arrumando confusões embriagado e passou a morar com a avó.
Seu pai esperava que vivendo com ela – a única pessoa com quem Jeffrey parecia realmente se importar-, o filho abandonasse o vício, encontrasse um emprego e passasse a ter responsabilidades. Mas isso não funcionou muito não. Em 1982, foi preso por abaixar as calças em público e em 1986, foi novamente preso por se masturbar/urinar (Jeffrey Dahmer mudou a versão depois) na frente de duas crianças.
Em setembro de 1987, Jeffrey Dahmer matou sua segunda vítima, Steven Tuomi, que conheceu em um bar gay.
Eles foram juntos para um hotel e encheram a cara. Jeffrey disse que não tinha a intenção de matar Tuomi, apenas drogá-lo e fazer sexo enquanto o homem estivesse inconsciente. Mas quando acordou na manhã seguinte, ele estava morto, com o tórax esmagado e sangue em sua boca. O assassino alegou não ter memórias do homicídio.
Por conseguinte, Dahmer comprou uma mala enorme para poder levar o corpo de Tuomi para o porão da casa da avó, onde ele fez sexo e se masturbou com o cadáver antes de desmembrá-lo e jogar os restos no lixo.
Seu corpo nunca foi encontrado.
A onda de matança de Jeffrey Dahmer durou mais de 13 anos. Neste período, ele procurou como vítimas, homens afro-americanos que encontrava em bares gays. Ele os enganava por sexo e dinheiro e os enchia de álcool com drogas antes de sufocá-los até a morte. Então, depois disso, Jeffrey cometia atos sexuais com os cadáveres, para então desmembrá-los e jogar os restos fora. Normalmente guardava as genitais ou o crânio como souvenir. Dahmer também costumava tirar fotos das vítimas durante as várias etapas do assassinato, pois assim poderia reviver a experiência. Nesse processo era comum que se masturbasse na frente dos crânios para obter maior prazer.
Finalmente, a avó de Jeffrey, cansada de suas bebedeiras e noites acordado até tarde exigiu, em setembro de 1988, que o neto saísse de casa. Porém, no mesmo período, Jeffrey Dahmer foi acusado de explorar e assediar sexualmente um menino de 13 anos. Assim ele se declarou culpado, mas alegou que o menino parecia ser bem mais velho.
Por conseguinte, enquanto aguardava a sentença, Dahmer voltou a morar com a avó, utilizando novamente seu porão para matar.
O Assassinato de Anthony Sears
Em março de 1989, ele seduziu, drogou, sufocou, sodomizou, fotografou, desmembrou e jogou fora o corpo de Anthony Sears, um jovem afro-americano aspirante a modelo. Sears foi a primeira vítima da qual Jeffrey guardou permanentemente as partes do corpo: ele ficou com o crânio, o couro cabeludo e as genitais.
Em relação ao seu julgamento de abuso infantil, Dahmer simulou arrependimento. Ele dizia ter visto os erros de sua vida e que aquele acontecimento tinha sido um ponto decisivo para uma mudança. Seu advogado de defesa alegava que ele precisava de tratamento, não encarceramento. Assim, o juiz fez, concedendo a Jeffrey a sentença de um ano preso (com liberdade condicional de cinco anos), mas que acabou se tornando 10 meses.
Em maio de 1990, Jeffrey foi morar sozinho. Nos 15 meses seguintes, matou mais do que nunca. Foram 12 vítimas, todas assassinadas da mesma forma que as anteriores. Não só a necrofilia, Dahmer passou a incluir nos seus rituais o canibalismo.
Sua 13ª Vítima
Em maio de 1991, Dahmer encontrou sua 13ª vítima. Konerak Sinthasomphone era um menino de 14 anos para o qual Jeffrey ofereceu dinheiro caso aceitasse posar em algumas fotos. O assassino contou que o garoto estava relutante com a ideia, mas acabou aceitando.
Sinthasomphone posou para duas fotos em suas roupas íntimas antes de ser drogado e abusado sexualmente por Dahmer enquanto estava desacordado. Jeffrey saiu para comprar mais bebidas e deixou o jovem inconsciente em sua cama, mas neste período em que estava ausente, Konerak acordou e tentou fugir.
Os oficiais acompanharam o “casal” até o apartamento de Jeffrey, que, para provar a relação, mostrou as fotos com Sinthasomphone de roupas íntimas. Logo que os dois saíram, Jeffrey injetou ácido muriático no cérebro do garoto enquanto ele ainda estava vivo. Após o garoto morrer com a dose fatal de ácido, Jeffrey fez sexo com o cadáver, tirou fotos e desmembrou o corpo.
A Sorte um Dia Acaba
Sua sorte acabou em 22 de julho de 1991, quando decidiu fazer de Tracy Edwards sua vítima.
Dahmer ofereceu ao homem 100 dólares caso aceitasse acompanhá-lo até seu apartamento para tirar algumas fotos com nudez, beber cerveja e conversar. Ao chegar ao apartamento, Tracy percebeu o horrível cheiro e diversas caixas de ácido muriático no chão, mas começou a temer por sua segurança quando Jeffrey o algemou e com uma faca anunciou que eles tirariam as fotos no seu quarto. Dentro do quarto, Dahmer colocou a cabeça no peito de Tracy para ouvir seu batimento cardíaco e lhe informou que iria comer o seu coração.
Tentando manter um clima amigável para que Dahmer não o atacasse, Edwards prometeu que lhe deixaria tirar as fotos e que não iria fugir, pois eram amigos.
Edwards acabou conseguindo construir um ambiente que lhe permitiu sair da casa e encontrou dois policiais para os quais explicou o que acontecera e concordou em lhes acompanhar até o apartamento. Dahmer convidou os três para entrarem, mas não explicou o motivo de ter algemado Tracy, tampouco negou quando este disse que Jeffrey havia lhe apontado uma faca, apenas indicando que a chave estava no armário perto da cama.
No quarto, o policial achou não só as chaves, mas várias fotos dos assassinatos. Jeffrey não tinha como se defender e se entregou a polícia.
A Casa de Horrores
Por conseguinte, o apartamento de Jeffrey Dahmer foi inteiramente revistado, revelando uma casa de horrores. A polícia, usando máscaras de oxigênio e roupas de proteção, encontrou os restos de 11 corpos em seu apartamento: três cabeças humanas, cinco crânios, cinco esqueletos inteiros, caixas com ossos e mãos cortadas, a genitália de um homem num pote de vidro e a geladeira cheia de pulmões, intestinos, um rim, um fígado e um coração humano, que Dahmer disse estar guardando “para comer depois”.
Numa entrevista, Jeffrey contou que “Comer o coração… Era apenas uma forma de me fazer sentir que [as vítimas] eram parte de mim.”
Apesar de ter confessado os crimes no interrogatório policial, Dahmer se declarou inocente de todas as acusações. Entretanto, contra os conselhos de seu advogado, ele mudou o discurso, se declarando culpado e alegando insanidade.
Sua defesa então, ofereceu todos os terríveis detalhes de seu comportamento, como prova de que apenas alguém totalmente insano poderia realizar atos tão terríveis, mas o júri decidiu acreditar na afirmação do promotor, de que Jeffrey tinha total noção de seus atos e sabia que era maldade, mas escolheu faze-los mesmo assim.
Jeffrey Dahmer se adaptou bem a prisão, apesar de inicialmente ser mantido separado dos outros detentos. Ele conseguiu convencer as autoridades a deixá-lo integrar-se plenamente. Tornou-se religioso através da leitura de livros e recebeu permissão de ser batizado por um padre local.
Em 28 de novembro de 1994, Jeffrey foi designado a trabalhar com outros dois prisioneiros, Jesse Anderson, um assassino que acreditava na supremacia branca, e Christopher Scarver, um prisioneiro afro-americano diagnosticado com esquizofrenia cumprindo pena de prisão perpétua por assassinato. 20 minutos depois de terem sido deixados sozinhos para realizar suas tarefas, os guardas retornaram e descobriram que Scarver havia esmagado o crânio de Dahmer e ferido fatalmente Anderson com uma barra de metal da sala de musculação da prisão.
Não foi porque eu os odiava, mas porque eu os queria comigo.